O peso ele nem sente mais. Talvez foi mesmo a necessidade que obrigou seu Helio Machado a catar e empurrar “trambolhos”, convenhamos, trambolhos do bem.
É um trabalho diurno e a dedicação é integral. Aleluia! É, Maria Aleluia do Santos é sua companheira e sua companhia durante o dia, durante toda a labuta. Também com 8 filhos e 9 netos haja garrafa, papelão, vidro, alumínio...
O convento contribui todos os dias na história de seu Hélio e dona Maria. É sagrado mesmo passar pelo convento e receber tudo, absolutamente tudo! E separadinho, que é ainda melhor.
Os caminhos são os mesmo todos os dias, são os mesmos caminhos longos e estreitos. Estreitos porque as ruas de Cachoeira são delgadas e, estreitos também porque a vida que ele leva não é nada fácil, é estreitinha inclusive. É uma estrela pequenina no cenário de Cachoeira mas que, com o trabalho que faz, é bem grande para o Recôncavo e brilha, brilha muito para o mundo.
É numa pequena casa alugada o grande depósito. É um valor aparentemente simbólico o tal aluguel da casa, mas que pesa bastante no orçamento. É luz, água, comida, tudo! Tudo com o dinheiro de coisas que seriam jogadas no lixo e que, jogadas no carrinho de Hélio, ajudam a pagar todas as despesas. Ajuda uma vida, aliás, uma família grande, uma família de 8 filhos e 9 netos.
Um exemplo de batalha e sobrevivência que começa bem cedinho, com o canto dos passarinhos e sem hora pro almoço.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
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