Daquele velho coreto que corta a pracinha, vejo dois velhinhos sentados; suas cabeças pareciam algodão doce ou uma barba de papai Noel mesmo.
E o que eu achava mais engraçado era a maneira que o velhinho descrevia aquela cidadela. Casinhas bucólicas, é esse o cenário de Cachoeira, uma gente que não carrega maldade no coração, essa é a paz de Cachoeira, e o papagaio do vizinho, de tão fraco, descansava numa bicicleta, ou melhor, numa magrela, como dizia vovô.
O rio que corta a cidade hoje está calmo, vazio e gelado. Nele, o Sócrates, seu morador peixe vive tranqüilo e em família.
Amanhã é dia de samba de roda, de caruru, de poesia, é o dia de cachoeira, sob esse belo céu azul.
A rua está ficando vazia, já são oito e quarenta e três mas ainda não consegui ver a lua. Ela hoje está escondida e sem brilho pra mim, mas para o casal de velhinhos que estão do outro lado, ela aparece grande e alva.
A noite esfriou, o casal dormiu, o tempo passou e o sol loiro saiu. Elementos rimados nas esquinas de Cachoeira.
Já amanheceu, ouço os atabaques da vila ao lado. O trem passou agora, lento, carregando olhos, olhos de dois velhinhos sentados, com cabeças que pareciam algodão doce ou uma barba de papai Noel mesmo.
E o que eu achava mais engraçado era a maneira que o velhinho descrevia aquela cidadela. Casinhas bucólicas, é esse o cenário de Cachoeira, uma gente que não carrega maldade no coração, essa é a paz de Cachoeira, e o papagaio do vizinho, de tão fraco, descansava numa bicicleta, ou melhor, numa magrela, como dizia vovô.
O rio que corta a cidade hoje está calmo, vazio e gelado. Nele, o Sócrates, seu morador peixe vive tranqüilo e em família.
Amanhã é dia de samba de roda, de caruru, de poesia, é o dia de cachoeira, sob esse belo céu azul.
A rua está ficando vazia, já são oito e quarenta e três mas ainda não consegui ver a lua. Ela hoje está escondida e sem brilho pra mim, mas para o casal de velhinhos que estão do outro lado, ela aparece grande e alva.
A noite esfriou, o casal dormiu, o tempo passou e o sol loiro saiu. Elementos rimados nas esquinas de Cachoeira.
Já amanheceu, ouço os atabaques da vila ao lado. O trem passou agora, lento, carregando olhos, olhos de dois velhinhos sentados, com cabeças que pareciam algodão doce ou uma barba de papai Noel mesmo.
Olá, colega de sala!
ResponderExcluirbom este seu blog, já te sigo, viu?! abs
Olá, Monalisa Leal,
ResponderExcluirPrimeiramente, gostaria de agradecer o comentário carinhoso que você deixou em meu blog.
O Tecituras é um blog para gente inteligente que gosta de ler textos bem escritos e profundos.
Esse dos velhinhos, principalmente, me tocou muito. Você sabe mesmo usar metáforas.
Você está de parabéns, bem vinda a blogosfera!
Quanto talento escondido atrás desses olhinhos tímidos, hein?
ResponderExcluirTe sigo!
Beijos, vamos adiante...
Estou emocionanda ao ver a minha amiga e sempre colega ter evoluido tanto.
ResponderExcluirVocê realmente é um orgulho e talentosa demais.
Continue sempre assim ;* te amo
Monalisa ,você domina super bem o lado Literário. Parabéns pelo blog, adorei!
ResponderExcluirvéi, ela é culta!
ResponderExcluiradorei o texto, é bem sensitivo .. de muito bom gosto! Gostei
ResponderExcluirBjns!.